domingo, 6 de dezembro de 2009

Cancele a assinatura da Folha e da UOL


(ou a censura da ditabranda)

O Conversa Afiada e o Viomundo, divulgaram que a Folha de São Paulo, no melhor estilo da ditabranda, censurou o blogueiro Antonio Arles por fazer campanha pelo cancelamento das assinaturas da Uol e da própria Folha.
Ao censurar blog Arlesophia a empresa dos frias* mostra porque apóia o golpe em Honduras, torce pelo autoritário José Serra, defende o regime militar e mente mais que o Goebels: tem rabo preso com a direita.

A Folha tem vergonha de assumir a sua postura de jornal que defende a UDN golpista do passado reencarnada nos demo-tucanos de hoje. Finge defender a liberdade de imprensa, mas defende escancaradamente a liberdade de empresa com todo seu aparato jurídico, político de publicitário, atacando onde e quando quer qualquer um que afronte suas "verdades" editadas.

Solidarizar-se com o blogueiro é defender a verdadeira liberdade de expressão e não aquela vendida pelo jornal da ditabranda, da falsa ficha da ministra Dilma Roussef, do golpe "legítimo" em Honduras, do Lula "estuprador".
A melhor forma de punir esse tipo de jornalismo papel-higiênico é atingi-lo em suia parte maus sensível - o bolso.

* frias em letras minúsculas, de acordo com a estatura de seu pseudo jornalismo.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A revista Veja e o Panetone Gate


O PIG se protege, jogaram para baixo do tapete as relações da revista Veja com o cabeça do Panetone Gate, governador José Roberto Arruda.
A edição 2121, da mais desacreditada revista semanal do país, traz um Arruda decidido a apagar a péssima imagem deixada com o escândalo do painel do Senado Federal.
Eleito governador, critica o governo Lula, coloca-se ao lado de José Serra e Aécio Neves para a sucessão presidencial e comenta sobre sua administração.

Fórmula neoliberal

A certa altura da peça publicitária, mal disfarçada em entrevista, Arruda declara:

"Quando assumi, vi que apenas o pagamento das contas consumia todo o orçamento, não sobrava um tostão para investir. Fiz uma reengenharia do estado. Cortei o número de secretarias de quarenta para vinte, demiti 23 000 servidores públicos contratados sem concurso, retirei as vans piratas das ruas e acabei com as invasões. Também passei a gastar menos, paguei as dívidas e já no segundo ano retomei a capacidade de contrair novos empréstimos e de investir com recursos próprios. Hoje há 1 750 obras na cidade. A média da população, que viu o esforço de contenção de gastos e vê o retorno agora, está feliz. Mas a pessoa que perdeu seu emprego não vai enxergar isso porque o interesse pessoal dele está acima do interesse público."

O demo-tucano aplicou a velha receita neoliberal da demissão indiscriminada para reduzir a eficiência Estado e terceirizar serviços. Com isso, diminuiu os mecanismos de controle e aumentou as chances de tráfico de influência e desvio de dinheiro público.
O a ex-grande imprensa edita o escândalo de forma a condenar o funcionalismo público, mas omite que a corrupção no governo Arruda assumiu grandes proporções a partir da privatização do Estado e redução drástica de funcionalismo capacidado e aprovado em concurso.

Não é o primeiro nem o único governo demo-tucano que adota a mesma fórmula de fragilização do patrimônio e serviços públicos. Em São Paulo, paira um criminoso silêncio sobre as suspeitas de corrupção na Companhia do Metrô, nas secretarias de Educação, Saúde e no Detran.

Veja e o violador

O Panetone Gate do demo-tucano José Arruda está desnudando, com provas materiais, os interesses políticos e financeiros dos mercenários da pena que defendem a "liberdade de empresa" a partir da Folha de São Paulo, Estadão, Globo,Veja e vários outros meros repetidores de editoriais.

O blog do jornalista Luis Nassif deu grande visibiladade à negociata entre Arruda e Veja, divulgada em primeira mão pela blogueira Paola Lima. Flagrada, a revista dos civita aumenta a agressividade e a carga de mentiras estampadas em suas páginas ao atacar violentamente os movimentos sociais, o governo Lula e os princípios de um jornalismo equilibrado.

Veja, ao privilegiar a aliança político/financeira com o violador do painel do Senado Federal, abre mão de qualquer credibilidade e respeito e se sujeita a ser rebaixada à cloaca da história como o forma milhares de panfletos da direita.



Arthur Virgilio, cadê você?


A estrela do PIG, flagelo do governo Lula, lanceiro da oposição, senador Arthur Virgílio, está sumido. Nada se ouve de sua boca sobre o governador José Roberto Arruda, comprovadamente envolvido em crime eleitoral, desvio de dinheiro público, corrupção ativa, formação de quadrilha e muita cara de pau, essa última acusação é de responsabilidade nossa.

Arthur Virgílio também silencia sobre o processo do STF contra o também tucano Eduardo Azeredo, um dos principais acusados no caso do valerioduto, conhecido também como mensalão.

Dono de um comportamento exibicionista durante os meses da crise do senado, Arthur Virgílio começou seu recolhimento depois de confessar, em plenário, o uso de dinheiro público para pagar contas particulares e as de um funcionário fantasma.

O PIG, ex-grande imprensa, resolveu esquecer aquele que durante muito tempo aparentava ser a salvação da direita brasileira no parlamento.
Nos resta a pergunta: Arthur Virgílio, cadê você?

domingo, 29 de novembro de 2009

Serra e a diplomacia indesejável

Em artigo intitulado “Visita indesejável” publicado na Folha de São Paulo, 23/11/2009, o governador José Serra ataca a recente atuação diplomática do Brasil e a opção pela soberania no cenário internacional.
O tucano mostra-se afinado com a opinião da Ex-grande imprensa ao criticar politicamente o presidente persa – “o presidente Ahmadinejad, do Irã, acaba de ser reconduzido ao poder por eleições notoriamente fraudulentas. A fraude foi tão ostensiva que dura até hoje no país a onda de revolta desencadeada” – a mesma avaliação nunca foi emitida por Serra em relação aos dois suspeitos mandatos de Bush Jr, quando em visita ao solo brasileiro.

O discurso de Serra é inicialmente revestido pela defesa dos direitos humanos, mas serve como um apoio mal ajambrado para destilar intolerância e pregar uma política diplomática orientada pelos filmes da sessão da tarde, ou seja, devemos receber apenas quem Hollywood considera os mocinhos.

Não é a primeira vez que o governador critica o protagonismo da diplomacia brasileira; anteriormente reproduziu ataque semelhante às relações mantidas com a China.

Fora de sintonia

José Serra demonstra estar fora de sintonia com a nova realidade da política internacional. Os EUA perderam muia influência no cenário político externo devido a agressividade da era Bush, o que obriga os estadunidenses a mudar sua retórica e dialogar com a China, antes duramente criticada por eles. Barak Obama não escondeu a necessidade de estabelecer relações mais estreitas com o governo chinês devido a conjuntura econômica e pelo enfraquecimento da tática militar que sofre diárias derrotas no Afeganistão e no Iraque. Até com Irã há a tentativa de aproximação por parte de Obama. Só o ocupante do palácio dos Bandeirantes não sabe.

Diplomacia da dependência

Se FHC discorre sobre a Teoria da Dependência, Serra a aplica em sua concepção diplomática; no artigo há críticas ao procedimento do Itamaraty em Honduras e à correta atitude de resguardar a tecnologia nuclear nacional contra pirataria e espionagem internacional.
O hesitante virtual candidato demo-tucano já havia anteriormente manifestado seu apoio às análises dos editorias dos frias, marinhos, civita e mesquitas referentes ao golpe hondurenho. Sem acrescentar nada de novo, apoiou o ataque a democracia e o precedente aberto na América Latina para outro aventureiros. Quanto à tecnologia nuclear, repete apenas a preferência do governo de Fernando Henrique Cardoso por impor uma política de joelhos ao Brasil. Nem essa atitude é original em José Serra.

Despreparo

Serra ainda está atrelado a um passado histórico que remete ao Brasil colônia quando os mandatários do país deviam incontestável lealdade à matriz do império português.
O tucano sequer parece perceber novas matizes no mundo pós-crise internacional que permitem uma atuação mais intensa de Brasil, China e Índia onde antes dominavam os EUA e a Europa. Está preso uma realidade pretérita e falsamente estática. Isso demonstra seu despreparo à pretensão de assumir a presidência do país, uma vez que sua percepção do cenário internacional é restrita ao que lê nas páginas de jornais cada vez mais dogmáticos. Observando mais atentamente sua administração, até mesmo como governador José Serra mostra seu alheamento ao mundo e principalmente, aos interesses do povo brasileiro.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Honduras, laboratório de neo-golpes

As eleições em Honduras, apoiadas pelos EUA e pelo Partido da Imprensa Golpista - PIG, são a legitimação do golpe contra Manuel Zelaya.

Abre precedentes na américa latina, e no mund,o para neo-golpes desferidos a partir de um judiciário comprometido com as forças reacionárias da sociedade. No Brasil, um sonho para editores de panfletos direitistas travestidos de revistas semanais e jornais diários.
Bolívia, Venezuela, Equador e Argentina também estão sob mira de grupos semelhastes aos que passaram por cima da frágil democracia hondurenha.

Sincronia

Uma característica marcante no golpe de Honduras foi a sincronia do judiciário, legislativo, forças armadas nacionais e a imprensa de direita de toda a América.
Editoriais justificando política e juridicamente o movimento golpista foram tirados da gaveta e atualizados para 2009. As notiícias sobre a censura, perseguição e destruição de maquinário da imprensa antigolpe no solo hundurenho foram mascaradas ou silenciadas pelos jornalões, tão ciosos da liberdade de expressão quando tratam de mentir.

A volta dos mortos vivos

Vários ex-qualquer coisa do governo FHC foram convocados para criticar a postura Brasileira contra o golpe e legitimar, com um juridiquês oportunista, a manobra da elite hondurenha.
Os EUA depois de uma hesitação inicial, voltaram ao seu antigo papel de financiar e apoiar descaradamente a derrubada de governos populares que deselvolvem políticas de soberania nacional, o que fere os interesses estadunidenses.
É a volta dos mortos vivos da Cia e seus porta vozes instalados em instituições de governos democráticos ou nas redações de jornalões.

Laboratório

Honduras é um laboratório para grupos direitistas do mundo inteiro. Em nome de uma democracia afinada com os interesses do império estadunidense, inventaram o golpe legalizado. Ou seja, mais uma vez se confirma a máxima marxista que as instituições no capitalismo servem, em primeira instância, às elites capitalistas.

No Brasil é mais difícil um golpe desses, no momento, devido ao protagonismo internacional do governo Lula, mas como o grande irmão do norte é sempre faminto por poder econômico e político, estar atento a figuras como Gilmar Mendes e Marco Aurelio nunca é demais.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

FHC surta o verbo!

(ou Quo Vadis, FHC?)

O
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso acaba de se tornar o maior cínico da história republicana brasileira após escrever o artigo Para onde vamos? publicado no Estadão e repetido por uma vara de bacuris regionais do PIG.

O tucano, quando governo do Brasil, ordenou a ocupação de refinarias da Petrobras pelo exército, perseguiu o MST com o todo aparato jurídico e policial a seu dispor, chamou os brasileiros de botocudos e vagabundos, admitiu esconder segredos do povo, mudou a constituição para ficar mais tempo no poder, proibiu CPIs, governou por decreto, desconsiderou o Congresso Nacional, desmantelou o patrimônio público, escondeu um filho fora do casamento, fez inúmeras viajens com o intuito exclusivo de alimentar o narcisismo voraz, isso apenas para citar alguns de seus atos no poder.

FHC quer que esqueçamos o autoritarismo neoliberal praticado por ele durante seus oito anos como presidente, sem mencionar o tempo que ficou no Ministério da Fazenda durante a gestão de Itamar Franco. Atribui, desavergonhadamente, seus defeitos ao governo Lula, como faz logo no início do artigo aqui citado: "enxurrada de decisões governamentais esdrúxulas, frases presidenciais aparentemente sem sentido e muita propaganda". Ou seja, tenta tranferir a s características de sua administração antipopular ao mais aclamado governo do país.

Henrique Cardoso parece acometido do temor do esquecimento e por isso recorre ao golpe baixo da crítica mentirosa para ver-se no centro das atenções. As fami(g)lias midiáticas lhe dão respaldo e reproduzem palavras de quem demonstra um descontrole verbal sem precedentes na política.

A perplexidade com as palavras do príncipe das docialytes só não é maior porque uma das características dos governos neoliberais é esconder suas atrocidades atrás de palavras como democracia e liberdade; vide Bush, Fujimori, Menen e o próprio FHC que não hesitaram em sacrificar a economia, segurança e bem estar social de seus países, sempre em nome dos mais altos valores ocidentais.

O discurso do ex-mandatário é construído através de remissões a vários clichês da imprensa golpista que ataca a lei do pré-sal, a cadidatura de Dilma Roussef, a popularidade de Lula, a projeção do Brasil no exterior, a valorização das forças armadas, etc.
Fernando Henrique expõe, discursivamente, o seu fracasso como sociólogo e como governo. Não esconde o melindre de seu ego e procura desqualificar vitórias que extrapolam o âmbito pessoal de Lula - são conquistas de uma população que reconhece um governo popular.

A máxima do texto está em seu fechamento: "Termino dizendo que é mais do que tempo de dar um basta ao continuísmo, antes que seja tarde." Tarde para quem? Para o PIG que a cada dia perde a credibilidade? Para os especuladores que apostaram contra o país e perderam mercado para os bancos públicos? Para a elite racista que começa a ter contestada sua visão de Casa Grande? Para os tucanos engalfinhados entre serristas e o resto do bando? Conhecendo o Farol de Alexandria, como o denomina Paulo Henrique Amorim, não é do povo que FHC fala.

Delírios de um falador

O PSDB não quer ser associado a FHC depois de ter sofrido duas fragorosas derrotas em eleições federais. O povo há muito tempo rejeita aquele que jogou sua auto estima a níveis abismais. Até mesmo as forças armadas o consideram veladamente como um traidor pelo sucateamneto da tropa em seu governo.
Ainda assim, Fernando Henrique Cardoso acha-se merecedor de alguma atenção além daquela que lhe é dada pelo reduto do PIG-DEMO-PSDB e das rídiculas peruas plastificadas do fracassado cansei.
Sua coerência de boquirroto não mantém consistência quando confrontada, como podemos verificar em sua entrevista no Hard Talk, programa da BBC que dispomos nesta página.

Concluímos que FHC surtou mais uma vez, vai gerar protestos, uns tantos defensores mais raivosos que delirantes, mas voltará ao seu lugar devido: ao monturo onde depositou seu governo.



domingo, 25 de outubro de 2009

O tombo do PIG

Reportagem da Record sobre a queda de leitores de jornais expõe crise dos jornalões, especialmente a Folha de São Paulo. Vários foram os fatores para essa queda, mas a perda de credibilidade está entre elas.
A matéria também traz a necessidade de acertar as contas com o passado da violenta ditadura assim como Argentina, Chile e recentemente o Uruguai.

domingo, 18 de outubro de 2009

Os três poderes do PIG: o judiciário


As fami(g)lias marinho, frias, mesquita, civita e repetidores, doravante escritas com letras minúsculas para fazer jus à estatura de seu "jornalismo", sofrem de intensa síndrome de Luís XIV, monarca francês que proferiu a famosa frase - Eu sou a Lei, eu sou o Estado; o Estado sou eu - (Je souis la Loi, Je souis l'Etat; l'Etat c'est moi).

Arrogam-se no direito de exercer simultaneamente os três poderes da República ,usando seus mercenários da palavra ou ampliando a voz daqueles que nunca se atreveram a sair às ruas, sejam demo-tucanos, latifundiários, velha direita, nova direita, etc.

O poder judiciário do PIG tem dois nomes: Marco Aurélio de Mello e Gilmar Mendes, ambos ministros do STF.

Marco Aurélio tem no currículo a libertação do estelionatário Salvatore Cacciola, ex-dono do banco Marka, que realizou operações fraudulentas em dólar, lesando pessoas e empresas brasileiras há era FHC. Foi preso, mas o ministro do STF concedeu habeas corpus e logo depois Salvatore fugiu para Europa.


Porém, a notoriedade de Aurélio de Mello aumentou com as fami(g)lias proprietárias do PIG pela sua ferrenha oposição ao governo Lula.

No momento, faz coro com o presidente do Supremo ao acusar o governo federal de abuso de poder, de usar o Estado para fazer a campanha de 2010, acusação que nunca fez a FHC e nem faz a Aécio e Serra.

Gilmar Mendes também é um conhecido por conceder habeas corpus para acusados de crime de colarinho branco; libertou Daniel Dantas, conhecido especulador, fraudador, corruptor e líder de quadrilha, segundo acusações da polícia federal e do ministério público.

Diferente de Cacciola, Dantas ficou no Brasil e usa sua influência no PIG e em cargos do governo para desmoralizar que o expõe. Vide o ex-delegado Protógenes e o juiz Fausto de Sanctis, implacavelmente perseguidos pela mídia após as duas prisões do capo do banco Oportunity.

Além de libertar um dos maiores patrocinadores dos mercenários da pena da Veja, Folha, Estadão, Globo e Isto É, Mendes também leva ao delírio a elite da Casa Grande quando este propõe a criminalização dos movimentos sociais, particularmente o MST.

Fazendeiro, praticante do coronelismo no Mato Grosso do Sul, lobista do ensino privado, segundo apuração da revista Carta Capital, o ministro Gilmar Mendes chega a irritar colegas de magistratura, como aconteceu com o ministro Joaquim Barbosa que expressou a vontade de milhões de brasileiros ao questionar a postura do presidente do Supremo, em sessão do STF de abril de 2009.


Estrelas da mídia

Marco Aurélio de Mello e Gilmar Mendes não escondem o desejo de aparecer na mídia golpista a qualquer custo. Quando não têm nada a dizer, expõem seus gostos pessoais, opiniões sobre futilidades como qualquer outra estrela instantânea de reality show, cujo cachê depende do tempo de exposição pública nos meios de comunicação.

São considerados "polêmicos", quando na verdade expressam a vontade de conservadores que sonham com um golpe ao estilo hondurenho.

O PIG se utiliza do narcisismo midiático de ambos para perseguir julgar e condenar qualquer um que não esteja de acordo com seus preceitos neoliberais.

Fazem mais que divulgar a voz da magistratura dos ricos - praticamente assumem-se como o próprio judiciário.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

PIG e a Síndrome Silvério dos Reis


As
fami(g)lias marinho, frias, mesquita, civita e repetidores, doravante escritas com letras minúsculas para fazer jus à estatura de seu "jornalismo", sofrem de intensa síndrome de Joaquim Silvério dos Reis, o traidor da Inconfidência Mineira.

O Brasil indubitavelmente tornou-se relevante no cenário internacional após mudar o modelo de eterna dependência econômica e política. Mas os avanços econômicos e políticos são ignorados pelos donos das redações dos megalonanicos da imprensa brasileira.

Pregam desde o golpismo descarado à desmoralização contante das conquistas obtidas.
São a versão moderna do traidor que frustrou uma das mais importantes tentativas de independência do país, da então, matriz portuguesa. Alardeam, sem qualquer preocupação, a opção pelas soluções de parcela de uma elite que não hesita em usar a truculência para manter os privilégios de senhores da casa grande.

O Ruminemos está preparando cinco artigos abordando editoriais, artigos e vídeos onde o PIG atenta contra a democracia, os movimentos populares, o patrimônio público e a liberdade de imprensa ao mesmo tempo que abertamente defende ditaduras, apóia falcatruas milionárias, defende o latifúndio, o racismo, o ensino privado e a dependência econômica, política e ideológica do país.

Ressaltamos que nãop ignoramos a necessidade de mudanças estruturais para os brasileiros terem um satisfatório nível de vida político-social. Há que se melhorar a distribuição de renda, aumentar o acesso à saúde e educação, mudar a política de segurança, realizar a reforma agrária, reformar o judiciário e democratizar os meio s de comunicação. O governo Lula deu os primeiros passos para essa possibilidade, mas não são conquistas consolidadas: qualquer neoliberal poderia serrar as frágeis bases desses avanços.

No entanto, nos colocamos radicalmente contra o ostensivo desejo de retrocesso expresso pelo latifúndio das mídias nacionais.

domingo, 4 de outubro de 2009

Despautério de um despautado


O prefeito-governador-presidente de fato, José Serra, criticou a ação da diplomacia brasileira na crise de Honduras. Chamou de "trapalhada" as negociações para a volta do presidente legitimamente eleito daquele país.

Serra sequer esboçou a defesa da democracia no continente. Democracia essa que permitiu sua eleição a governador, apesar do compromisso de cumprir o mandato de prefeito na cidade de São Paulo.
O governador demo-tucano cometeu um despautério porque é um despautado há muito tempo. Sabe apenas denunciar quando a discussão é a política nacional, mas demonstra incompetência administrativa quando o assunto se refere ao Estado por ele governado. Ou seriam as mazelas que abatem sobre São Paulo fruto da vontade divina?

Sem rumo, o PSDB de José Serra vai a reboque das empresas do PIG; Globo, Estadão, Veja e Folha formam seu comitê eleitoral.
Parece acreditar que seu governo é uma grande editoria de um desses jornalões histéricos e o povo meros leitores acríticos.

Enquanto delira, o governo Lula defende uma democracia onde até mesmo os tucanos possam expor idéias à luz do dia. No entanto, a tucanalha parece preferir o caminho que as baionetas abrem para as "ditabrandas".

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Enem: caso de política

A operação montada para divulgar a fraude do Enem, é um caso de política, além de um caso de polícia.
As condições da divulgação da fraude, o envolvimento direto de empresas jornalísticas desde a impressão das provas até a suposta chantagem é um forte indício de um crime incomum.
Os jornalistas Luis Nassif e Paulo Henrique Amorim, também suspeitam de envolvimento do PIG nessa operação.

O MEC poderia ser alvo de tentativa de desmoralização por mudar a política de privataria que o ex-ministro Paulo Renato, atual secretário de educação de José Serra, promoveu durante a era FHC. Sob sua administração as universidades públicas ficaram na penúria e as privadas ampliaram seus negócios sem a preocupação com a tríade ensino, pesquisa e extensão, base da educação superior.

O incetivo às políticas de cotas, a ampliação da rede pública de ensino superior, o aumento da fiscalização nos cursos e a preferência pelos investimentos do pré-sal também podem figurar como um conjunto de motivos para sabotagem. Porém o alvo primário é mesmo o governo Lula.

É necessário que haja uma investigação profunda, isenta para apurar a verdade dos fatos e firmeza na punição do crime, seja de quem for a autoria.
Caso haja envolvimento das empresas jornalísticas, a condenação política deve ser aplicada com mais agilidade e rigor porque os brasileiros não podem aceitar a possibilidade de manipulção de informações com objetivos de prejudicar um governo democraticamente eleito por maioria esmagadora da população.





segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Imprensa brasileira apóia ditadura de fato!


Sem máscaras, o golpe de Honduras transformou-se em ditadura de fato com todas as características inerentes a esse regime; prisões indiscriminadas, censura na imprensa, condenação dos movimentos sociais à ilegalidade, militarização da segurança, substituição do estado de direito pelo de exceção.

O assustador é que a medida tem apoio dos grandes grupos da mídia brasileira pela forma em que tratam da crise. Não há ditadura, nem ditador - há "regime de fato" e "presidente de fato", "presidente interino".
Essa nomenclatura nada tem de inocente, procura desassociar os significados relativos à ditadura e ditador: tortura, prisão ilegal, falta de liberdade de expressão, assassinatos, terrorismo de Estado, ocultação de cadáveres, etc.

Jornal do Brasil, O Globo, Folha de São Paulo, O Estado de SãoPaulo e seus repetidores, abordam a crise sob a mesma ótica. Parece que a censura da ditadura hondurenha ocorre em território brasileiro e que cada redação desses jornais tem um editor da polícia do ditador Micheletti.

Quando o Chaves não renovou a concessão pública de emissoras que apoiaram golpistas contrários ao seu governo, houve manifestos, condenação diária, anúncio do fim da liberdade de expressão na América do Sul e discursos dos demo-tucanos para pressionar o governo Lula a execrar o presidente venezuelano.

Em relação a Honduras, nem discursos dos demo-tucanos pela liberdade dos cidadãos, nem editoriais bradando pelo direito de opinião. Adotam a posição de atacar a diplomacia brasileira, colocam-se ao lado daqueles que ameaçam invadir território nacional representado pela embaixada em Tegucigalpa. Compreende-se, o ditador Micheletti e o PIG representam a mesma classe, os mesmos interesses e têm o mesmo inimigo: os respectivos povos.

Silenciar diante desses fatos é assumir os significados impostos pela mídia do pensamento único. É conviver com os que defenderam (e defendem) a carnificina dos porões das ditaduras, os estupros, sequestros as torturas, o criminoso cale-se aos povos, e depois nomear esses horrores como "ditabranda".

Manifestar-se pela volta da democracia a Honduras é preservar a nossa liberdade conquistada após muita luta para tirar "regimes e presidentes de fato" do poder.

Assista ao vídeo onde Miriam Leitão e Alexandre Garcia defendem o golpe em Honduras e ainda declaram abertamente seus preconceitos contra os movimentos sociais.

domingo, 27 de setembro de 2009

Ditadura sem máscaras


Os golpistas hondurenhos acabam de suspender os direitos individuais e a liberdade de expressão.
Assumiram que vão fechar órgãos de imprensa oposicionistas e prender manifestantes antigolpe.

O PIG, que sempre diz gritar pela liberdade de imprensa, ainda não promoveu nenhuma grande reunião para reclamar da situação do impedimento de acesso às informações em solo hondurenho.
Quando Chaves não renovou concessões públicas de transmissão para o PIG venezuelano, os mercenários da pena quase propuseram a invasão de Caras por tropas da ONU.
Farão o mesmo em relação ao ditador "presidente de fato" Micheletti?

Adeus à diplomacia de salão de FHC



O PIG tem uma série de matérias criticando a atuação independente da diplomacia brasileira durante o governo Lula. A firme postura contra as tentativas de golpes na Venezuela e Bolívia, a condenação do genocídio contra o povo palestino, as negociações com equatorianos, paraguaios e bolivianos em questões do comércio exterior além da intensa defesa dos interesses nacionais em diversos fóruns de organismos internacionais de comércio.

Os ataques do momento são direcionados ao abrigo dado ao presidente de Honduras, Manuel Zelaya, que luta contra o golpe de Estado em seu país.
O PIG certamente sofre com a nostalgia dos tempos de FHC, quando a maior estrela da diplomacia era Paulo de Tarso Flecha Lima e sua esposa, Lúcia de Flecha de Lima (beijando ACM na foto), frequentadores assíduos das páginas sociais pela promoção de festas, com dinheiro público, para amigos das altas rodas internacionais.
Nada dessa história de negociar com governos populares, reuniões exaustivas para defender produtores brasileiros ou abrigar presidentes legítmos derrubados por golpes.

Diferente da diplomacia de salão da era FHC, a atual diplomacia do Brasil representada pelo embaixador Celso Amorim age com protagonismo no cenário internacional.
O PIG não está acostumado a lidar com o cenário inernacional de maneira autônoma, não consegue agir com a mesma independência do governo.

Lamentam o fim das famosas festinhas dos Flecha Lima e agora vão ter vida dura para buscar notícias em embaixadas sitiadas, reuniões exaustivas e em países sem o glamour que os tucanos mantihnam às custas da miséria do povo.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Ô saudade de 64


A Globo não consegue disfarçar seu apreço pelos golpistas hondurenhos. Volta e meia convoca um ex-qualquer coisa do governo FHC para opinar contra a estratégia do governo brasileiro está adotando para reestabelecer a democracia em Honduras.
Antes estava chamava o ditador Micheletti apenas de presidente, mas agora acrescenta a locução adjetiva "de fato".

O "presidente de fato" ameaça invadir a embaixada brasileira naquele país para prender Manuel Zelaya, presidente que conta com apoio internacional e do povo hondurenho. Enquanto isso, a empresa dos Marinhos, apoiadas pelas fami(g)lias Frias e Mesquita, questionam o governo Lula.
Mais um pouquinho pedem para o judiciário hondurenho e suas tropas intervenham no Brasil e também promovam um golpe por aqui.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Salve Geral, o PCC que o PSDB esconde

Ainda falando de segurança, dia 2 de outubro estréia Salve Geral, filme que concorre ao Oscar. Mas o valor mesmo está em dar outra versão dos dias que São Paulo parou por causa do PCC, organização criminosa desmantelada de-fi-ni-ti-va-men-te pelos demo-tucanos várias vezes. No momento a tática é não citar o PCC nas páginas e programas PIG. Eles acreditam que se ignorar o problema, ele some.


O pânico da vez

O país sobreviveu à crise e à H1N1, apesar dos apocalípticos anúncios do PIG. Os factóides contra a Dilma não colaram e a dupla demo-tucana, Kassab-Serra, atiraram contra os próprios pés no caso da merenda das creches e das enchentes em São Paulo.

Enquanto planejam a próxima tentativa de derrubar Lula ou inviabilizar Dilma, o PIG volta ao velho receituário; segurança.
Estão previstos milhares de litros de sangue esguichando das páginas de jornal e dos noticiários de tv. Mais uma querem que os brasileiros concluam que nunca houve tanta violência nas ruas e insegurança dentro dos lares.

Mas caso haja alguma manifestação coletiva contra o mal funcionamento das instituições de segurança nos Estados de São Paulo, Minas e Rio Grande do Sul, será atribuída aos baderneiros e vândalos.

domingo, 20 de setembro de 2009

Racistas são os outros!


No Paraná, o jornal Gazeta do Povo vinculado às empresas Globo, no editorial de 20/09/09, faz um malabarismo verbal para se afirmar contra o racismo e simultaneamente contra o Estatuto da Igualdade Racial. Afirma categoricamente que "Á medida que concede direitos, por motivo exclusivamente racial, a uma camada da população, ocorre cerceamento ao direito de outras. No fundo, representa a própria “legalização” do racismo." ou seja, nunca houve racismo no país.

Racismo de Estado

Em sua dissertação de mestrado "Racismo na Educação: Estratégia do Estado e uma Possibilidade de Superação" defendida pela PUC-SP em 2009, o professor Maurício Pereira demonstra que o Estado republicano criou um aparato legal para oficializar o racismo.
Não há ocaso, além das opiniões, há uma forte política racista ao longo da República.


Hipocrisia do PIG

O PIG saudou a eleição do negro Barack Obama à presidência dos EUA, exibiu documentários sobre a luta pelos direitos civis dos negros estadunidenses, celebrou Abrahan Lincon e Martin Luther King, cujo discurso I have a dream foi repetido à exaustão. Simultaneamente, escreviam contra o ministro Orlando Silva, fato treatado em artigo no portal Vermelho.

Racistas são os outros!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Se gritar pega ladrão

A Mosca de São Paulo gritou e avisou os empreiteiros sob inve3stigação da Polícia Federal.
Disseram depois que a informação já estava comprometida e como são partidários do jornalismo sério e patriótico resolveram informar seus ainda leitores.

A cada dia que passa, confirmam a tendência de oráculo e não de informativo. Sabe-se que oráculos não são precisos, e alguns até faziam (e fazem) previsões de acordo commo freguês.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Lula criticou pouco FHC

O governo de Fernando Henrique Cardoso foi um literalmente um desatre para a Petrobras.
Um dos mais preciosos patrimônios públicos do país ainda hoje sofre com a legislação criada para facilitar a tentativa de desmonte e privatização durante a gestão de FHC, como ministro da fazenda e depois como presidente do país por longos oito anos.

No lançamento do Novo Marco Regulatório para exploração do Pré-sal, Lula criticou pouco as sabotagens de seu antecessor neoliberal contra a empresa pública brasileira mais valorizada nacional e internacionalmente.

A parte mais visível do deliberado ataque de FHC à Petrobras, foi o naufrágio da plataforma P 36 (vídeo) em 2001, até então a maior plataforma do mundo. 11 vidas e cerca 1 bilhão de reais perdidos no mar pela constante precarização de equipamento e pessoal especializado durante as administrações de Joel Rennó, David Zylberstajn e o francês Philipe Reichstul, este último responsável direto pela tragédia da P 36.

As empresas da fami(g)lias Mesquita, Frias, Civita e Marinho atacaram a crítica de Lula à gestão de Fernando Henrique Cardoso mas não se preocuparam em relembrar os crimes cometidos pelo ex-presidente contra o patrimônio de seu próprio povo.

O engenheiro Fernando Siqueira, presidente da AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobras - publicou o texto ESTRAGOS PRODUZIDOS NA PETROBRÁS, PELO GOVERNO FHC, VISANDO DESNACIONALIZÁ-LA, onde denuncia, com detalhes, os crimes de lesa pátria do príncipe das socialites e suas consequências até o atual governo.

Petrobrax


Em matérias do dia 27/12/2000, nos jornais Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, O Globo, e Gazeta Mercantil, entre outros, foi anunciada a intenção de mudar o nome da principal empresa pública brasileira. Um dos argumentos usados era "tirar a associação excessiva que a marca Petrobras tem com o Brasil". Ou seja, mudar o nome e depois mudar de dono, provavelmente estrangeiro.

Diferente da denuncite que assola O PIG e seu repetidores regionais, os crimes de lesa pátria da administração de FHC estão fartamente documentados pela própria imprensa e nas instituições do governo.
No entanto, o revisionismo histórico dos editores das empresas jornalísticas e da oposição demo-tucana, fazem de tudo para apagar, distorcer ou no mínimo esconder esse passado incômodo para o prefeito-governador José Serra.



A CPI da Petrobras, fosse conduzida consequentemente, concluiria com a necessidade de responsabilizar FHC e bando pelos crimes contra a vida e o patrimônio público deste país.


sábado, 5 de setembro de 2009

Pré-sal a ameaça o paraíso


A possibilidade de ter privilégios de séculos contestados por uma população mais saudável, educada e consciente, aumenta as críticas da elite ao controle estatal do Pré-sal.

O anúncio do investimento social com a renda gerada pela exploração das novas fronteiras petrolíferas em águas ultra-profundas, provocou forte reação da parcela tosca da elite miami-brasileira.

A cobertura das empresas jornalíticas das fam(g)lias Mesquita, Frias, Marinho, Civita e repetidoras, sobre o Pré-sal vão do medíocre, parcial ou até à mais descarada torcida contra.
Luis Nassif no artigo A cobertura do pré-sal, faz uma análise da falta de objetividade e compreensão das editorias, em relação à importância estratégica das medidas tomadas para uso das novas jazidas de petróleo.
Ressalvamos que Nassif elogia o conjunto de matérias do Estadão sobre o tema, mas uma leitura cuidadosa dos artigos mostra mesma deliberada miopia criticada em outros veículos.

Nós do Ruminemos acreditamos que os jornalões até podem ter dificuldades em refinar o discurso oposicionista, mas sabem muito bem o que estão fazendo ao procurar sabotar qualquer sucesso baseado em distribuição de renda e desenvolvimento nacional. Representam quem prefere reinar sobre a miséria do que partilhar poder em um modelo de sociedade mais equilibrada.
O êxito de uma política pública e soberana na exploração das riquezas do pré-sal ameaçam o paraíso da Casa Grande.
Que seja; O Pré-sal é nosso!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Dos Protocolos de Sião ao bilhetinho do PCC


Os Protocolos dos Sábios de Sião são um texto falsificado, publicado originalmente em russo, que contém detalhados planos de dominação do mundo pelos judeus. Foi amplamente usado pelo czar Nicolau II e depois pelos nazistas para justificar as perseguições antisemitas que culminaram no horror dos campos de concentração.

Na era da internet, o Partido da Imprensa Golpista usa do mesmo artifício para justificar a guerra que o governador José Serra declarou aos paulistas pobres. Mas ao invés de um livro, usam bilhetinhos.

Segundo as matérias publicadas no Estadão, Folha de São Paulo e O Globo o protesto na favela Heliópolis, terça-feira, 1 de setembro, havia sido organizado por panfletos e/ou bilhetes do PCC.

Os veículos jornalísticos querem fazer crer que não há possibilidade de existir revolta, por parte da população, contra o Estado privatizado. Tudo está em ordem na São Paulo demo-tucana de Serra-Kassab; não há bala perdida, não há violência policial contra moradores das áreas pobres nem contra universitários, a saúde não foi privatizada, os professores estão felizes, e quando acontecem manifestações são promovidas por baderneiros pelo "extinto" PCC.

Gente de bem não protesta contra os demos-tucanos serristas. Segundo os Marinhos, Frias e Mesquitas somente os marginais são capazes de badernar na ordeira São Paulo.

Leia a opinião de mais gente que desmascara o PIG:
Conversa Afiada
CMI Brasil
Luis Nassif


terça-feira, 1 de setembro de 2009

Alvaro Dias, esse patriota!


O senador Alvaro Dias (PSDB-PR), não fica nem um pouco corado em afirmar que buscará assessoria de empresas de auditoria nos EUA para investigar a Petrobras.
Uma declaração dessas deveria ser abertamente considerada como ameaça à soberania nacional e o parlamentar investigado por suspeita de crime de lesa pátria.

Ficam as perguntas: os senadores da oposição de Obama contratariam uma empresa brasileira para investigar a NASA? Alvaro Dias já tem green card?

As fami(g)lias Mesquita, Frias e Marinho não comentaram mas vários blogueiros e jornalistas independentes emitiram opinião sobre essa declaração "patriótica" do ilibado senador tucano.

Selecionamos três links sobre o assunto; Paulo Henrique Amorim, Luis Nassif, Carta Capital.
O e-mail de Alvaro dias é alvarodias@senador.gov.br
Declare sua opinião, afinal não foram os estadunidenses que votaram nele.






terça-feira, 18 de agosto de 2009

Lina Vieira e a imprensa: sem limites.


O PIG fez muito barulho em torno do depoimento da ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, contra a ministra Dilma Roussef, mas para os que lêm nas entrelinhas já haviam percebido mais um caso de "manchetite" aguda. Ou seja, vale a versão e que se explodam os fatos, verdadeiros ou não.
Sem provas, segundo matéria editada pela Globo, a ex-funcionária destruiu todas as suposições levantadas pela oposição contra a ministra Casa Civil sobre o pedido para agilizar a fiscalização do filho de Sarney.
Afirmou que houve a tão divulgada reunião, porém sem qualquer registro ou testemunas que comprovasse suas acusações as acusações deveriam cair no vazio.

Ainda assim as os mercenários da pena continuam divulgando manchetes dúbias, induzindo informação enganosa aos leitores menos atentos.
Contra o governo federal usam até acusações sem fundamento legal, mas em relação aos demo-tucanos, tudo é silêncio. Não há manchetes falando do governo Yeda Crusius, nada sobre os vídeos que comprometem o prefeito de Curitiba, Beto Richa, do calmo Kassab, e do sincero José Serra.

As empresas de edição de notícias têm enveredado pelo caminho do golpe que tanto sangrou o país. Não é possível deixar que isso nos aconteça novamente.
Devemos rediscutir nossa relação com um setor que não conhece nenhum limite, nenhuma lei, nenhuma verdade além dos seus interesses privados.

domingo, 16 de agosto de 2009

Globo x Record: que apareçam as víceras

A guerra pela milionária audiência entre as empresas Globo e Record tem revelado, em horário nobre, o negócio lucrativo, privatizado e detentor de poder político que se tornou a concessão pública de telecomunicação no país.
Apesar de expor mutualmente as ilegalidades de ambos grupos, nem Globo e nem Record tocam no centro do problema: a necessidade de modificar as leis de concessão de teletransmissão brasileiras.
Não esclarecem as irregularidades cometidas diariamente, que vão de variados preconceitos na programação do desrespeito quanto à produção de conteúdo voltado aos interesses culturais e educativos dos brasileiros até manipulação de notícias.

Chumbo trocado

A Record mais uma vez tem exposta as manobras questionáveis de sua aquisição pela igreja Universal, dirigida pelo bispo Edir Macedo. A suspeita de uso de dinheiro dos fiéis para manutenção financeira da Record tem sido o ponto mais explorado pelo programas jornalísticos da Globo.

As empresas Globo tiveram publicizadas nesse domingo, 16/08, suas relações políticas com a ditadura militar, com o governo de São Paulo, a ilegal associação com o grupo estadunidense Time Life e sua tranquila apropriação de dinheiro e bens públicos sem interferência da justiça.
A Record divulgou ainda trechos do documentário Muito Além do Cidadão Kane (assista a versão completa), realizado pelo Chanel 4.

Conferência Nacional de Comunicação

Tudo isso acontece durante os esforços de diversos setores defensores do acesso público à informação para realizar a Conferência Nacional de Comunicação. Os grandes grupos de edição de notícias e entretenimento estão boicotando a iniciativa.
As empresas Globo, Record, SBT, Bandeirantes, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, principalmente, não querem democratizar a produção de informação e cultura no país.
Querem manter uma única versão dos fatos; a deles.

Esse momento deve ser aproveitado para apresentar a telecomunicação como um direito público, e não privado como fazem crer as emissoras de rádio e televisão.
Que apareçam as víceras!

sábado, 15 de agosto de 2009

Como enfrentar o PIG?

Em conferência promovida pelo site vermelho, o jornalista Paulo Henrique Amorim fala do PIG (Partido da Imprensa Golpista), do PUM (Programa Unificado da Mídia), e da necessidade de denunciar o PIG como gerador de crise e golpe contra a democracia.
A iniciativa é mais uma bandeira contra o monopólio, cada vez mais questionado, das empresas de edição de notícias.

Assista ao vídeo.

A mosca do PIG (Partido da Imprensa Golpista)


Quando a ex-senadora pelo PSOL, Heloísa Helena, teve sua candidatura à presidência do país projetada pela mídia em 2006 o objetivo era apenas um: dividir os eleitores de Lula e aliados.
Seria muita inocência acreditar que o PSOL, partido recém criado, praticamente sem representação nacional, tivesse peso político para tanta exposição em páginas do PIG .
A "companheira" Heloísa Helena sabia disso mas se aproveitou da glória passageira recebida pelos mesquitas, frias e marinhos. Toda vez que discursava era para atacar seus ex-colegas de partido e dizer que o governo que ajudou a eleger era igual a qualquer outro.
O resto da história todos sabem, Lula venceu as eleições impondo uma derrota humilhante ao PSDB e Heloísa Helena e seu PSOL sumiram das primeiras páginas e praticamente foram relegados ao limbo.

Marina Silva

O PIG, além do bombardeio diário contra governo e aliados, busca várias alternativas para desgaste do governo. Tentam novamente usar a estratégia da mosca azul com a senadora Marina Silva. Isso vem sendo construído há meses ao explorar as contradições políticas no governo federal causadas por diferentes alianças.
HH, como era chamada pelos tucanos da falida revista Primeira Leitura, cumpriu seu papel ainda que não obtivesse o sucesso esperado.

A senadora Marina, pela sua história, não transparece o ódio político vertido por Heloísa Helena durante a campanha presidencial de 2006. Mas o assédio do PIG tenta de todas as formas arrancar uma palavra, um discurso da senadora contra o governo objetivando dividir opiniões e assegurar a vitória da aliança demo-tucana.

A chamada grande mídia, assim como projeta com facilidade, também descarta sem cerimônia, Heloísa Helena que o diga, dependente que se tornou da divulgação de seus factóides após ser picada pela mosca do PIG.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O silêncio do PIG sobre Yeda Crusius


A página Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim, traz questões não tratadas pelo PIG a cerca da gestão desastrada da governadora do PSDB gaúcho, Yeda Crusius.
O Estadão, a Folha, as empresas Globo, TV Bandeirantes e mesmo a Record (atualmente sob fogo cerrado dos Marinhos) não detalham que além da suspeita de corrupção, o governo de Yeda praticamente paralisou os serviços públicos do Rio Grande do Sul.

Arthur Virgílio, cadê você?

Depois de frequentar os holofotes do PIG* durante quase todo ano mas principalmente nos dois últimos meses ao posar de moralizador do Senado, o senador tucano Arthur Virgílio recolheu-se às sombras. O motivo é publico, sua confissão de uso indevido da verba pública incluindo empréstimo pedido a Agaciel Maia e contratação de funcionário fantasma.
O PSDB, seu partido, também procura sair do palco da mídia. As acusações de improbidade contra a governadora Yeda Crusius, contra o senador Sergio Guerra, presidente nacional do PSDB e o próprio Arthur Virgílio ganham tratamento vip dado pelo PIG: não são pressionados a dar esclarecimentos.

Tática de dispersão

Agindo como um dos partidos de oposição, o PIG pula de uma manchete para outra com o único objetivo de desgastar o governo Lula e seus aliados. Apostam na exposição CPI da Petrobras e no desgaste da ministra Dilma Rousseff, periodicamente atacada, seja com meia verdades ou mentiras completas como no caso da falsificação grosseira da ficha da ministra quando militante durante a ditadura militar feita pela Folha de São Paulo.

Enquanto isso, aproveitam também para disseminar o pânico em relação à saúde dos brasileiros ao promover super-exposição da H1N1 nos noticiários resultando em medidas ineficazes e exageradas como determinar uso de máscaras em estádios de futebol, proibir qualquer concentração de pessoas e irresponsavelmente pressionar para que sejam liberados remédios sem comprovação da doença.

Nesse meio tempo, cabe perguntar;
Arthur Virgílio, cadê você? Porque Não renuncia para provar sua coerência?

domingo, 9 de agosto de 2009

Tomou sua dose de pânico hoje?

O documentário argentino Operação Pandemia no mínimo coloca em dúvida mais uma onda de pavor promovida pelas empresas de edição de notícias.
Anteriormente abordamos os interesse políticos por trás do bombardeio de manchetes com pouco conteúdo sobre a gripe. O vídeo trata de interesses da indústria farmacêutica mas também envolve personalidades políticas internacionais, algumas muito conhecidas pelo envolvimento direto com as sujeiras da era Bush.
Ressaltamos mais uma vez que todas as recomendações de prevenção devem ser seguidas, teremos uma vida mais saudável por causa disso, porém, descartemos o pânico da moda porque muitos outros virão depois desse.
No entanto, caso queira surfar entre uma e outra onda de pavor midiático, lembre-se de Drummond;

Congresso Internacional do Medo

Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que estereliza os abraços,
não cantaremos o ódio, porque este não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte.
Depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.

Carlos Drommond de Andrade.

sábado, 8 de agosto de 2009

ALSTOM-PSDB: Silêncio no ninho


A Alstom, empresa francesa do ramo de transportes e energia, está sendo investigada pelos ministérios públicos da França e da Suíça por corrupção de servidores públicos. Aqui no Brasil começou a ser citada em (poucas) notícias por ser suspeita do mesmo crime envolvendo membros do governo de São Paulo desde a gestão Mário Covas. Entre os vários investigados está Robson Marinho, coordenador de campanha, ex-secretário da Casa Civil do governo Mário Covas (PSDB) e atual conselheiro do TCE - Tribunal de Contas do Estado.


A justiça paulista já enviou pedido à Suíça para congelar contas particulares em nome de Marinho e outros investigados.
Prestigiado pelos tucanos Serra e Alckmin em página eletrônica do governo paulista, Robson Marinho é poupado plo Estadão, Folha de São Paulo, TV Globo e outras empresas de edição de notícias: não tem jornalistas na porta de sua casa, não perguntam se seus chefes sabiam das propinas, não é tratado como testa de ferro dos governos pela qual passou.
No máximo o associam ao "governo dos anos 90", como disse Fátima Bernades no Jornal Nacional, na sexta feira de 7 de agosto, ao governo do falecido Mário Covas, ou no máximo ao genérico "governo paulista".
Citar nominalmente José Serra e Geraldo Alckmin, nem pensar. E no ninho demo-tucano: silêncio.

Para acompanhar o caso:
nova corja
Luis Nassif
Blog do IZB
Vote Brasil

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Gripe ou fumaça?


O pânico fabricado em torno do H1N1 tem aparência e cheiro de fumaça. As empresas de edição de notícias acabam de ser derrotadas em mais uma tentativa de golpe, desta vez contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB). Seu principal paladino da honestidade anticorrupção, Arthur Virgílio (PSDB), confessou na tribuna ser culpado por usar dinheiro público para fins privados.
O senador Pedro Simon (PMDB), aquele que criticou duramente aliados e gente do próprio partido, foi constrangido três vezes nessa semana; foi humilhantemente interpelado pelo ex-presidente e atual senador Fernando Collor (PTB), justificou declarações dadas em entrevista da GNT, ao vivo, para o desmoralizado presidente do STF Gilamar "Dantas" Mendes e está sendo questionado pelo aparente silêncio sobre o indiciamento da governadora de seu estado, a tucana Yeda Crusius.
Os mercenários da pena usam de tudo para legitimar um golpe, seja como o frustrado na Venezuela, seja como o bem sucedido, por enquanto, em Honduras. Mentira, falsificação de documentos, coação, omissão, e agora, pânico são despejados diariamente nos meios de comunicação.
Por que tudo isso? As notícias são tratadas com total desequilíbrio - não há destaque em torno das acusações, investigadas pela Procuradoria da República, contra a governadora Yeda Crusius (PSDB); nada se fala sobre as denúncias de corrupção eleitoral, do prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB); com exceção da TV Record, as denúncias comprovadas de corrupção na terceirização da merenda da prefeitura de São Paulo, dirigida por Gilberto Kassab (DEM) , parecem não ser relevantes e, finalmente, o prefeito-governador-presidente José Serra, vulgo Zé Pedágio, Serrágio, exterminador de CPIs, conta com total apoio da maioria das grandes empresas de edição de notícias brasileiras.
Por outro lado, o Governo Federal e seus aliados são massacrados nos noticiários.
Quanto à gripe, não somos irresponsáveis em negar a sua propagação e a necessidade de prevenção, mas não compartilhamos com a indústria de boatos em torno dela. Há e-mails, alguns até com CRM (registro de profissional médico) falando em milhares de mortes no Brasil. O resultado está no aumento da auto-medicação, na histeria nas grandes cidades brasileiras, no preconceito contra qualquer cidadão que espirre em público e na desinformação causada pela espetacularização dos fatos.
2010 está aí. A chamada "grande imprensa brasileira", aquela da ditabranda, age como um departamento de propaganda nazista.
Faça sua escolha: a fumaça das manchetes ou a clara análise crítica manifestada em diferentes opiniões.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Semântica da ditabranda


A grande imprensa nanica chama Fidel Castro, Chaves, Mevedev e outros que não seguem a cartilha made em USA, de "ditadores", "anti-democráticos", "linha dura" e por aí vai. Depois do golpe militar em Honduras, o títere Roberto Micheletti recebeu a alcunha de "presidente interino". O espanto dura pouco quando lembramos que mudam-se as fezes mas as moscas da ditabranda continuam as mesmas.