domingo, 25 de outubro de 2009

O tombo do PIG

Reportagem da Record sobre a queda de leitores de jornais expõe crise dos jornalões, especialmente a Folha de São Paulo. Vários foram os fatores para essa queda, mas a perda de credibilidade está entre elas.
A matéria também traz a necessidade de acertar as contas com o passado da violenta ditadura assim como Argentina, Chile e recentemente o Uruguai.

domingo, 18 de outubro de 2009

Os três poderes do PIG: o judiciário


As fami(g)lias marinho, frias, mesquita, civita e repetidores, doravante escritas com letras minúsculas para fazer jus à estatura de seu "jornalismo", sofrem de intensa síndrome de Luís XIV, monarca francês que proferiu a famosa frase - Eu sou a Lei, eu sou o Estado; o Estado sou eu - (Je souis la Loi, Je souis l'Etat; l'Etat c'est moi).

Arrogam-se no direito de exercer simultaneamente os três poderes da República ,usando seus mercenários da palavra ou ampliando a voz daqueles que nunca se atreveram a sair às ruas, sejam demo-tucanos, latifundiários, velha direita, nova direita, etc.

O poder judiciário do PIG tem dois nomes: Marco Aurélio de Mello e Gilmar Mendes, ambos ministros do STF.

Marco Aurélio tem no currículo a libertação do estelionatário Salvatore Cacciola, ex-dono do banco Marka, que realizou operações fraudulentas em dólar, lesando pessoas e empresas brasileiras há era FHC. Foi preso, mas o ministro do STF concedeu habeas corpus e logo depois Salvatore fugiu para Europa.


Porém, a notoriedade de Aurélio de Mello aumentou com as fami(g)lias proprietárias do PIG pela sua ferrenha oposição ao governo Lula.

No momento, faz coro com o presidente do Supremo ao acusar o governo federal de abuso de poder, de usar o Estado para fazer a campanha de 2010, acusação que nunca fez a FHC e nem faz a Aécio e Serra.

Gilmar Mendes também é um conhecido por conceder habeas corpus para acusados de crime de colarinho branco; libertou Daniel Dantas, conhecido especulador, fraudador, corruptor e líder de quadrilha, segundo acusações da polícia federal e do ministério público.

Diferente de Cacciola, Dantas ficou no Brasil e usa sua influência no PIG e em cargos do governo para desmoralizar que o expõe. Vide o ex-delegado Protógenes e o juiz Fausto de Sanctis, implacavelmente perseguidos pela mídia após as duas prisões do capo do banco Oportunity.

Além de libertar um dos maiores patrocinadores dos mercenários da pena da Veja, Folha, Estadão, Globo e Isto É, Mendes também leva ao delírio a elite da Casa Grande quando este propõe a criminalização dos movimentos sociais, particularmente o MST.

Fazendeiro, praticante do coronelismo no Mato Grosso do Sul, lobista do ensino privado, segundo apuração da revista Carta Capital, o ministro Gilmar Mendes chega a irritar colegas de magistratura, como aconteceu com o ministro Joaquim Barbosa que expressou a vontade de milhões de brasileiros ao questionar a postura do presidente do Supremo, em sessão do STF de abril de 2009.


Estrelas da mídia

Marco Aurélio de Mello e Gilmar Mendes não escondem o desejo de aparecer na mídia golpista a qualquer custo. Quando não têm nada a dizer, expõem seus gostos pessoais, opiniões sobre futilidades como qualquer outra estrela instantânea de reality show, cujo cachê depende do tempo de exposição pública nos meios de comunicação.

São considerados "polêmicos", quando na verdade expressam a vontade de conservadores que sonham com um golpe ao estilo hondurenho.

O PIG se utiliza do narcisismo midiático de ambos para perseguir julgar e condenar qualquer um que não esteja de acordo com seus preceitos neoliberais.

Fazem mais que divulgar a voz da magistratura dos ricos - praticamente assumem-se como o próprio judiciário.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

PIG e a Síndrome Silvério dos Reis


As
fami(g)lias marinho, frias, mesquita, civita e repetidores, doravante escritas com letras minúsculas para fazer jus à estatura de seu "jornalismo", sofrem de intensa síndrome de Joaquim Silvério dos Reis, o traidor da Inconfidência Mineira.

O Brasil indubitavelmente tornou-se relevante no cenário internacional após mudar o modelo de eterna dependência econômica e política. Mas os avanços econômicos e políticos são ignorados pelos donos das redações dos megalonanicos da imprensa brasileira.

Pregam desde o golpismo descarado à desmoralização contante das conquistas obtidas.
São a versão moderna do traidor que frustrou uma das mais importantes tentativas de independência do país, da então, matriz portuguesa. Alardeam, sem qualquer preocupação, a opção pelas soluções de parcela de uma elite que não hesita em usar a truculência para manter os privilégios de senhores da casa grande.

O Ruminemos está preparando cinco artigos abordando editoriais, artigos e vídeos onde o PIG atenta contra a democracia, os movimentos populares, o patrimônio público e a liberdade de imprensa ao mesmo tempo que abertamente defende ditaduras, apóia falcatruas milionárias, defende o latifúndio, o racismo, o ensino privado e a dependência econômica, política e ideológica do país.

Ressaltamos que nãop ignoramos a necessidade de mudanças estruturais para os brasileiros terem um satisfatório nível de vida político-social. Há que se melhorar a distribuição de renda, aumentar o acesso à saúde e educação, mudar a política de segurança, realizar a reforma agrária, reformar o judiciário e democratizar os meio s de comunicação. O governo Lula deu os primeiros passos para essa possibilidade, mas não são conquistas consolidadas: qualquer neoliberal poderia serrar as frágeis bases desses avanços.

No entanto, nos colocamos radicalmente contra o ostensivo desejo de retrocesso expresso pelo latifúndio das mídias nacionais.

domingo, 4 de outubro de 2009

Despautério de um despautado


O prefeito-governador-presidente de fato, José Serra, criticou a ação da diplomacia brasileira na crise de Honduras. Chamou de "trapalhada" as negociações para a volta do presidente legitimamente eleito daquele país.

Serra sequer esboçou a defesa da democracia no continente. Democracia essa que permitiu sua eleição a governador, apesar do compromisso de cumprir o mandato de prefeito na cidade de São Paulo.
O governador demo-tucano cometeu um despautério porque é um despautado há muito tempo. Sabe apenas denunciar quando a discussão é a política nacional, mas demonstra incompetência administrativa quando o assunto se refere ao Estado por ele governado. Ou seriam as mazelas que abatem sobre São Paulo fruto da vontade divina?

Sem rumo, o PSDB de José Serra vai a reboque das empresas do PIG; Globo, Estadão, Veja e Folha formam seu comitê eleitoral.
Parece acreditar que seu governo é uma grande editoria de um desses jornalões histéricos e o povo meros leitores acríticos.

Enquanto delira, o governo Lula defende uma democracia onde até mesmo os tucanos possam expor idéias à luz do dia. No entanto, a tucanalha parece preferir o caminho que as baionetas abrem para as "ditabrandas".

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Enem: caso de política

A operação montada para divulgar a fraude do Enem, é um caso de política, além de um caso de polícia.
As condições da divulgação da fraude, o envolvimento direto de empresas jornalísticas desde a impressão das provas até a suposta chantagem é um forte indício de um crime incomum.
Os jornalistas Luis Nassif e Paulo Henrique Amorim, também suspeitam de envolvimento do PIG nessa operação.

O MEC poderia ser alvo de tentativa de desmoralização por mudar a política de privataria que o ex-ministro Paulo Renato, atual secretário de educação de José Serra, promoveu durante a era FHC. Sob sua administração as universidades públicas ficaram na penúria e as privadas ampliaram seus negócios sem a preocupação com a tríade ensino, pesquisa e extensão, base da educação superior.

O incetivo às políticas de cotas, a ampliação da rede pública de ensino superior, o aumento da fiscalização nos cursos e a preferência pelos investimentos do pré-sal também podem figurar como um conjunto de motivos para sabotagem. Porém o alvo primário é mesmo o governo Lula.

É necessário que haja uma investigação profunda, isenta para apurar a verdade dos fatos e firmeza na punição do crime, seja de quem for a autoria.
Caso haja envolvimento das empresas jornalísticas, a condenação política deve ser aplicada com mais agilidade e rigor porque os brasileiros não podem aceitar a possibilidade de manipulção de informações com objetivos de prejudicar um governo democraticamente eleito por maioria esmagadora da população.