domingo, 6 de dezembro de 2009

Cancele a assinatura da Folha e da UOL


(ou a censura da ditabranda)

O Conversa Afiada e o Viomundo, divulgaram que a Folha de São Paulo, no melhor estilo da ditabranda, censurou o blogueiro Antonio Arles por fazer campanha pelo cancelamento das assinaturas da Uol e da própria Folha.
Ao censurar blog Arlesophia a empresa dos frias* mostra porque apóia o golpe em Honduras, torce pelo autoritário José Serra, defende o regime militar e mente mais que o Goebels: tem rabo preso com a direita.

A Folha tem vergonha de assumir a sua postura de jornal que defende a UDN golpista do passado reencarnada nos demo-tucanos de hoje. Finge defender a liberdade de imprensa, mas defende escancaradamente a liberdade de empresa com todo seu aparato jurídico, político de publicitário, atacando onde e quando quer qualquer um que afronte suas "verdades" editadas.

Solidarizar-se com o blogueiro é defender a verdadeira liberdade de expressão e não aquela vendida pelo jornal da ditabranda, da falsa ficha da ministra Dilma Roussef, do golpe "legítimo" em Honduras, do Lula "estuprador".
A melhor forma de punir esse tipo de jornalismo papel-higiênico é atingi-lo em suia parte maus sensível - o bolso.

* frias em letras minúsculas, de acordo com a estatura de seu pseudo jornalismo.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A revista Veja e o Panetone Gate


O PIG se protege, jogaram para baixo do tapete as relações da revista Veja com o cabeça do Panetone Gate, governador José Roberto Arruda.
A edição 2121, da mais desacreditada revista semanal do país, traz um Arruda decidido a apagar a péssima imagem deixada com o escândalo do painel do Senado Federal.
Eleito governador, critica o governo Lula, coloca-se ao lado de José Serra e Aécio Neves para a sucessão presidencial e comenta sobre sua administração.

Fórmula neoliberal

A certa altura da peça publicitária, mal disfarçada em entrevista, Arruda declara:

"Quando assumi, vi que apenas o pagamento das contas consumia todo o orçamento, não sobrava um tostão para investir. Fiz uma reengenharia do estado. Cortei o número de secretarias de quarenta para vinte, demiti 23 000 servidores públicos contratados sem concurso, retirei as vans piratas das ruas e acabei com as invasões. Também passei a gastar menos, paguei as dívidas e já no segundo ano retomei a capacidade de contrair novos empréstimos e de investir com recursos próprios. Hoje há 1 750 obras na cidade. A média da população, que viu o esforço de contenção de gastos e vê o retorno agora, está feliz. Mas a pessoa que perdeu seu emprego não vai enxergar isso porque o interesse pessoal dele está acima do interesse público."

O demo-tucano aplicou a velha receita neoliberal da demissão indiscriminada para reduzir a eficiência Estado e terceirizar serviços. Com isso, diminuiu os mecanismos de controle e aumentou as chances de tráfico de influência e desvio de dinheiro público.
O a ex-grande imprensa edita o escândalo de forma a condenar o funcionalismo público, mas omite que a corrupção no governo Arruda assumiu grandes proporções a partir da privatização do Estado e redução drástica de funcionalismo capacidado e aprovado em concurso.

Não é o primeiro nem o único governo demo-tucano que adota a mesma fórmula de fragilização do patrimônio e serviços públicos. Em São Paulo, paira um criminoso silêncio sobre as suspeitas de corrupção na Companhia do Metrô, nas secretarias de Educação, Saúde e no Detran.

Veja e o violador

O Panetone Gate do demo-tucano José Arruda está desnudando, com provas materiais, os interesses políticos e financeiros dos mercenários da pena que defendem a "liberdade de empresa" a partir da Folha de São Paulo, Estadão, Globo,Veja e vários outros meros repetidores de editoriais.

O blog do jornalista Luis Nassif deu grande visibiladade à negociata entre Arruda e Veja, divulgada em primeira mão pela blogueira Paola Lima. Flagrada, a revista dos civita aumenta a agressividade e a carga de mentiras estampadas em suas páginas ao atacar violentamente os movimentos sociais, o governo Lula e os princípios de um jornalismo equilibrado.

Veja, ao privilegiar a aliança político/financeira com o violador do painel do Senado Federal, abre mão de qualquer credibilidade e respeito e se sujeita a ser rebaixada à cloaca da história como o forma milhares de panfletos da direita.



Arthur Virgilio, cadê você?


A estrela do PIG, flagelo do governo Lula, lanceiro da oposição, senador Arthur Virgílio, está sumido. Nada se ouve de sua boca sobre o governador José Roberto Arruda, comprovadamente envolvido em crime eleitoral, desvio de dinheiro público, corrupção ativa, formação de quadrilha e muita cara de pau, essa última acusação é de responsabilidade nossa.

Arthur Virgílio também silencia sobre o processo do STF contra o também tucano Eduardo Azeredo, um dos principais acusados no caso do valerioduto, conhecido também como mensalão.

Dono de um comportamento exibicionista durante os meses da crise do senado, Arthur Virgílio começou seu recolhimento depois de confessar, em plenário, o uso de dinheiro público para pagar contas particulares e as de um funcionário fantasma.

O PIG, ex-grande imprensa, resolveu esquecer aquele que durante muito tempo aparentava ser a salvação da direita brasileira no parlamento.
Nos resta a pergunta: Arthur Virgílio, cadê você?