quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O DEMO está solto!

São Paulo:

Mortes, enchente, não recolhimento de lixo, congestionamentos, milhões em prejuízo, aumento do preço de ônibus, privatização da saúde, risco de epidemia, aumento da passagem do metrô, repressão violenta à manifestações, pedágio mais caro, a infinita obra do rodo anel, assoriamento de rios e ausência de comando.

Brasília:

Repressão violenta a manifestações, transporte caro, especulação imobiliária, ausência de infraestrutura nas cidade satélites, privatização da saúde, aumento da criminalidade, violência nas escolas, corrupção nas instituições e ausência de comando.

O DEMO está solto!
(Mas a ex-grande imprensa insiste em esconder)

sábado, 13 de fevereiro de 2010

O silêncio de Serra


O virtual candidato à presidência da República pela aliança demo-tucana, José Serra, mergulhou em silêncio desde dezembro de 2009. Antes respondia, ainda que forma pífia, cada avanço do governo federal: Lula lança um ambicioso programa de moradia, Serra diz que fará o mesmo, mas não fala em prazos, nem números; o governo federal aumenta o salário mínimo nacional, o governador paulista aumenta o inócuo salário regional; o presidente é reconhecido como líder mundial na conferência do clima em Copenhague, o governador se encontra com o midiático Arnold Swazeneger, medíocre governador da Califórnia, EUA.

O silêncio do governador é válido apenas para os assuntos relevantes para o Estado de São Paulo e para o Brasil, mas o tucano continua opinando sobre o nada, como os olhos de uma repórter da TV Bandeirantes, a beleza de Madona...

Com o início das chuvas de verão e as consecutivas tragédias ocorridas em São Paulo com as enchentes, Serra preferiu se retirar de cena.
Seu comportamento não foi destacado pela ex-grande imprensa. As mas de 70 mortes, os prejuízos materiais, o caos urbano foram creditados ao volume de chuvas e ao descuido da população com a preservação dos rios.

Comparamos com a cobertura com a tragédia de Angra dos Reis, ocorrida no ano novo e verificamos que as empresas Globo, folha e Estadão consultaram especialistas, falaram em negligência do Estado e alardearam um CPI na Assembléia Legislativa. No entanto, o Governador Sérgio Cabral esteve presente desde o início, prestou esclarecimentos, solicitou ajuda do governo federal e prestou auxílio às vítimas sem criminalizá-las.
Atitude muito diversa do tucano que pediu para o povo rezar, culpou São Pedro, a natureza e reprimiu as vítimas com a polícia, além de negar quaisquer responsabilidades do poder público.

O mutismo de Serra se estendeu para assuntos de interesse nacional, até agora não se conhece claramente quais são os planos do virtual candidato para o país, caso assuma a presidência.
O demo-tucano despreza aliados e principalmete o povo brasileiro que parece não ter direito de saber as intenções de quem pretende dirigi-lo.
José Serra vive para a mídia como Narciso vivia para o espelho e isso demonstra seu despreparo para comandar a nação em momentos difíceis. Falta-lhe a firmeza com que Lula e aliados tiveram para superar uma crise que se anunciava avassaladora.

A prisão de José Roberto Arruda, governador eleito pelo Demo e possível candidato a vice na chapa tucana à presidência até o estouro do panetone-gate, teve considerável efeito sobre o já sorumbático José Serra. Parece que além de não falar sobre projetos, também sofre de aminésia política com todo apoio da imprensa golpista.
As empresas dos marinhos, frias, mesquitas e civitas só faltaram culpar Lula pela corrupção e os desmandos de Arruda, o presidente fala e eles distorcem, editam, debatem sobre frases por eles mesmos criadas e atribuídas ao mandatário do país.
Já José Serra é tratado como se nunca tivesse conhecido Arruda, como se tivesse no exílio quando o panetone gate estourou.

Que continue quieto. Será mais fácil da história esquecê-lo, mas enquanto isso, confira abaixo a amizade de dos "dois carecas" e do bando demo-tucano:

Dois carecas pelo preço de um
Amigos para sempre
Aruda, líder de FHC