terça-feira, 18 de agosto de 2009

Lina Vieira e a imprensa: sem limites.


O PIG fez muito barulho em torno do depoimento da ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, contra a ministra Dilma Roussef, mas para os que lêm nas entrelinhas já haviam percebido mais um caso de "manchetite" aguda. Ou seja, vale a versão e que se explodam os fatos, verdadeiros ou não.
Sem provas, segundo matéria editada pela Globo, a ex-funcionária destruiu todas as suposições levantadas pela oposição contra a ministra Casa Civil sobre o pedido para agilizar a fiscalização do filho de Sarney.
Afirmou que houve a tão divulgada reunião, porém sem qualquer registro ou testemunas que comprovasse suas acusações as acusações deveriam cair no vazio.

Ainda assim as os mercenários da pena continuam divulgando manchetes dúbias, induzindo informação enganosa aos leitores menos atentos.
Contra o governo federal usam até acusações sem fundamento legal, mas em relação aos demo-tucanos, tudo é silêncio. Não há manchetes falando do governo Yeda Crusius, nada sobre os vídeos que comprometem o prefeito de Curitiba, Beto Richa, do calmo Kassab, e do sincero José Serra.

As empresas de edição de notícias têm enveredado pelo caminho do golpe que tanto sangrou o país. Não é possível deixar que isso nos aconteça novamente.
Devemos rediscutir nossa relação com um setor que não conhece nenhum limite, nenhuma lei, nenhuma verdade além dos seus interesses privados.

domingo, 16 de agosto de 2009

Globo x Record: que apareçam as víceras

A guerra pela milionária audiência entre as empresas Globo e Record tem revelado, em horário nobre, o negócio lucrativo, privatizado e detentor de poder político que se tornou a concessão pública de telecomunicação no país.
Apesar de expor mutualmente as ilegalidades de ambos grupos, nem Globo e nem Record tocam no centro do problema: a necessidade de modificar as leis de concessão de teletransmissão brasileiras.
Não esclarecem as irregularidades cometidas diariamente, que vão de variados preconceitos na programação do desrespeito quanto à produção de conteúdo voltado aos interesses culturais e educativos dos brasileiros até manipulação de notícias.

Chumbo trocado

A Record mais uma vez tem exposta as manobras questionáveis de sua aquisição pela igreja Universal, dirigida pelo bispo Edir Macedo. A suspeita de uso de dinheiro dos fiéis para manutenção financeira da Record tem sido o ponto mais explorado pelo programas jornalísticos da Globo.

As empresas Globo tiveram publicizadas nesse domingo, 16/08, suas relações políticas com a ditadura militar, com o governo de São Paulo, a ilegal associação com o grupo estadunidense Time Life e sua tranquila apropriação de dinheiro e bens públicos sem interferência da justiça.
A Record divulgou ainda trechos do documentário Muito Além do Cidadão Kane (assista a versão completa), realizado pelo Chanel 4.

Conferência Nacional de Comunicação

Tudo isso acontece durante os esforços de diversos setores defensores do acesso público à informação para realizar a Conferência Nacional de Comunicação. Os grandes grupos de edição de notícias e entretenimento estão boicotando a iniciativa.
As empresas Globo, Record, SBT, Bandeirantes, Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, principalmente, não querem democratizar a produção de informação e cultura no país.
Querem manter uma única versão dos fatos; a deles.

Esse momento deve ser aproveitado para apresentar a telecomunicação como um direito público, e não privado como fazem crer as emissoras de rádio e televisão.
Que apareçam as víceras!

sábado, 15 de agosto de 2009

Como enfrentar o PIG?

Em conferência promovida pelo site vermelho, o jornalista Paulo Henrique Amorim fala do PIG (Partido da Imprensa Golpista), do PUM (Programa Unificado da Mídia), e da necessidade de denunciar o PIG como gerador de crise e golpe contra a democracia.
A iniciativa é mais uma bandeira contra o monopólio, cada vez mais questionado, das empresas de edição de notícias.

Assista ao vídeo.

A mosca do PIG (Partido da Imprensa Golpista)


Quando a ex-senadora pelo PSOL, Heloísa Helena, teve sua candidatura à presidência do país projetada pela mídia em 2006 o objetivo era apenas um: dividir os eleitores de Lula e aliados.
Seria muita inocência acreditar que o PSOL, partido recém criado, praticamente sem representação nacional, tivesse peso político para tanta exposição em páginas do PIG .
A "companheira" Heloísa Helena sabia disso mas se aproveitou da glória passageira recebida pelos mesquitas, frias e marinhos. Toda vez que discursava era para atacar seus ex-colegas de partido e dizer que o governo que ajudou a eleger era igual a qualquer outro.
O resto da história todos sabem, Lula venceu as eleições impondo uma derrota humilhante ao PSDB e Heloísa Helena e seu PSOL sumiram das primeiras páginas e praticamente foram relegados ao limbo.

Marina Silva

O PIG, além do bombardeio diário contra governo e aliados, busca várias alternativas para desgaste do governo. Tentam novamente usar a estratégia da mosca azul com a senadora Marina Silva. Isso vem sendo construído há meses ao explorar as contradições políticas no governo federal causadas por diferentes alianças.
HH, como era chamada pelos tucanos da falida revista Primeira Leitura, cumpriu seu papel ainda que não obtivesse o sucesso esperado.

A senadora Marina, pela sua história, não transparece o ódio político vertido por Heloísa Helena durante a campanha presidencial de 2006. Mas o assédio do PIG tenta de todas as formas arrancar uma palavra, um discurso da senadora contra o governo objetivando dividir opiniões e assegurar a vitória da aliança demo-tucana.

A chamada grande mídia, assim como projeta com facilidade, também descarta sem cerimônia, Heloísa Helena que o diga, dependente que se tornou da divulgação de seus factóides após ser picada pela mosca do PIG.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O silêncio do PIG sobre Yeda Crusius


A página Conversa Afiada, do jornalista Paulo Henrique Amorim, traz questões não tratadas pelo PIG a cerca da gestão desastrada da governadora do PSDB gaúcho, Yeda Crusius.
O Estadão, a Folha, as empresas Globo, TV Bandeirantes e mesmo a Record (atualmente sob fogo cerrado dos Marinhos) não detalham que além da suspeita de corrupção, o governo de Yeda praticamente paralisou os serviços públicos do Rio Grande do Sul.

Arthur Virgílio, cadê você?

Depois de frequentar os holofotes do PIG* durante quase todo ano mas principalmente nos dois últimos meses ao posar de moralizador do Senado, o senador tucano Arthur Virgílio recolheu-se às sombras. O motivo é publico, sua confissão de uso indevido da verba pública incluindo empréstimo pedido a Agaciel Maia e contratação de funcionário fantasma.
O PSDB, seu partido, também procura sair do palco da mídia. As acusações de improbidade contra a governadora Yeda Crusius, contra o senador Sergio Guerra, presidente nacional do PSDB e o próprio Arthur Virgílio ganham tratamento vip dado pelo PIG: não são pressionados a dar esclarecimentos.

Tática de dispersão

Agindo como um dos partidos de oposição, o PIG pula de uma manchete para outra com o único objetivo de desgastar o governo Lula e seus aliados. Apostam na exposição CPI da Petrobras e no desgaste da ministra Dilma Rousseff, periodicamente atacada, seja com meia verdades ou mentiras completas como no caso da falsificação grosseira da ficha da ministra quando militante durante a ditadura militar feita pela Folha de São Paulo.

Enquanto isso, aproveitam também para disseminar o pânico em relação à saúde dos brasileiros ao promover super-exposição da H1N1 nos noticiários resultando em medidas ineficazes e exageradas como determinar uso de máscaras em estádios de futebol, proibir qualquer concentração de pessoas e irresponsavelmente pressionar para que sejam liberados remédios sem comprovação da doença.

Nesse meio tempo, cabe perguntar;
Arthur Virgílio, cadê você? Porque Não renuncia para provar sua coerência?

domingo, 9 de agosto de 2009

Tomou sua dose de pânico hoje?

O documentário argentino Operação Pandemia no mínimo coloca em dúvida mais uma onda de pavor promovida pelas empresas de edição de notícias.
Anteriormente abordamos os interesse políticos por trás do bombardeio de manchetes com pouco conteúdo sobre a gripe. O vídeo trata de interesses da indústria farmacêutica mas também envolve personalidades políticas internacionais, algumas muito conhecidas pelo envolvimento direto com as sujeiras da era Bush.
Ressaltamos mais uma vez que todas as recomendações de prevenção devem ser seguidas, teremos uma vida mais saudável por causa disso, porém, descartemos o pânico da moda porque muitos outros virão depois desse.
No entanto, caso queira surfar entre uma e outra onda de pavor midiático, lembre-se de Drummond;

Congresso Internacional do Medo

Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que estereliza os abraços,
não cantaremos o ódio, porque este não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,
o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,
o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,
cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,
cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte.
Depois morreremos de medo
e sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas.

Carlos Drommond de Andrade.

sábado, 8 de agosto de 2009

ALSTOM-PSDB: Silêncio no ninho


A Alstom, empresa francesa do ramo de transportes e energia, está sendo investigada pelos ministérios públicos da França e da Suíça por corrupção de servidores públicos. Aqui no Brasil começou a ser citada em (poucas) notícias por ser suspeita do mesmo crime envolvendo membros do governo de São Paulo desde a gestão Mário Covas. Entre os vários investigados está Robson Marinho, coordenador de campanha, ex-secretário da Casa Civil do governo Mário Covas (PSDB) e atual conselheiro do TCE - Tribunal de Contas do Estado.


A justiça paulista já enviou pedido à Suíça para congelar contas particulares em nome de Marinho e outros investigados.
Prestigiado pelos tucanos Serra e Alckmin em página eletrônica do governo paulista, Robson Marinho é poupado plo Estadão, Folha de São Paulo, TV Globo e outras empresas de edição de notícias: não tem jornalistas na porta de sua casa, não perguntam se seus chefes sabiam das propinas, não é tratado como testa de ferro dos governos pela qual passou.
No máximo o associam ao "governo dos anos 90", como disse Fátima Bernades no Jornal Nacional, na sexta feira de 7 de agosto, ao governo do falecido Mário Covas, ou no máximo ao genérico "governo paulista".
Citar nominalmente José Serra e Geraldo Alckmin, nem pensar. E no ninho demo-tucano: silêncio.

Para acompanhar o caso:
nova corja
Luis Nassif
Blog do IZB
Vote Brasil

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Gripe ou fumaça?


O pânico fabricado em torno do H1N1 tem aparência e cheiro de fumaça. As empresas de edição de notícias acabam de ser derrotadas em mais uma tentativa de golpe, desta vez contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB). Seu principal paladino da honestidade anticorrupção, Arthur Virgílio (PSDB), confessou na tribuna ser culpado por usar dinheiro público para fins privados.
O senador Pedro Simon (PMDB), aquele que criticou duramente aliados e gente do próprio partido, foi constrangido três vezes nessa semana; foi humilhantemente interpelado pelo ex-presidente e atual senador Fernando Collor (PTB), justificou declarações dadas em entrevista da GNT, ao vivo, para o desmoralizado presidente do STF Gilamar "Dantas" Mendes e está sendo questionado pelo aparente silêncio sobre o indiciamento da governadora de seu estado, a tucana Yeda Crusius.
Os mercenários da pena usam de tudo para legitimar um golpe, seja como o frustrado na Venezuela, seja como o bem sucedido, por enquanto, em Honduras. Mentira, falsificação de documentos, coação, omissão, e agora, pânico são despejados diariamente nos meios de comunicação.
Por que tudo isso? As notícias são tratadas com total desequilíbrio - não há destaque em torno das acusações, investigadas pela Procuradoria da República, contra a governadora Yeda Crusius (PSDB); nada se fala sobre as denúncias de corrupção eleitoral, do prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB); com exceção da TV Record, as denúncias comprovadas de corrupção na terceirização da merenda da prefeitura de São Paulo, dirigida por Gilberto Kassab (DEM) , parecem não ser relevantes e, finalmente, o prefeito-governador-presidente José Serra, vulgo Zé Pedágio, Serrágio, exterminador de CPIs, conta com total apoio da maioria das grandes empresas de edição de notícias brasileiras.
Por outro lado, o Governo Federal e seus aliados são massacrados nos noticiários.
Quanto à gripe, não somos irresponsáveis em negar a sua propagação e a necessidade de prevenção, mas não compartilhamos com a indústria de boatos em torno dela. Há e-mails, alguns até com CRM (registro de profissional médico) falando em milhares de mortes no Brasil. O resultado está no aumento da auto-medicação, na histeria nas grandes cidades brasileiras, no preconceito contra qualquer cidadão que espirre em público e na desinformação causada pela espetacularização dos fatos.
2010 está aí. A chamada "grande imprensa brasileira", aquela da ditabranda, age como um departamento de propaganda nazista.
Faça sua escolha: a fumaça das manchetes ou a clara análise crítica manifestada em diferentes opiniões.