sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Honduras, laboratório de neo-golpes

As eleições em Honduras, apoiadas pelos EUA e pelo Partido da Imprensa Golpista - PIG, são a legitimação do golpe contra Manuel Zelaya.

Abre precedentes na américa latina, e no mund,o para neo-golpes desferidos a partir de um judiciário comprometido com as forças reacionárias da sociedade. No Brasil, um sonho para editores de panfletos direitistas travestidos de revistas semanais e jornais diários.
Bolívia, Venezuela, Equador e Argentina também estão sob mira de grupos semelhastes aos que passaram por cima da frágil democracia hondurenha.

Sincronia

Uma característica marcante no golpe de Honduras foi a sincronia do judiciário, legislativo, forças armadas nacionais e a imprensa de direita de toda a América.
Editoriais justificando política e juridicamente o movimento golpista foram tirados da gaveta e atualizados para 2009. As notiícias sobre a censura, perseguição e destruição de maquinário da imprensa antigolpe no solo hundurenho foram mascaradas ou silenciadas pelos jornalões, tão ciosos da liberdade de expressão quando tratam de mentir.

A volta dos mortos vivos

Vários ex-qualquer coisa do governo FHC foram convocados para criticar a postura Brasileira contra o golpe e legitimar, com um juridiquês oportunista, a manobra da elite hondurenha.
Os EUA depois de uma hesitação inicial, voltaram ao seu antigo papel de financiar e apoiar descaradamente a derrubada de governos populares que deselvolvem políticas de soberania nacional, o que fere os interesses estadunidenses.
É a volta dos mortos vivos da Cia e seus porta vozes instalados em instituições de governos democráticos ou nas redações de jornalões.

Laboratório

Honduras é um laboratório para grupos direitistas do mundo inteiro. Em nome de uma democracia afinada com os interesses do império estadunidense, inventaram o golpe legalizado. Ou seja, mais uma vez se confirma a máxima marxista que as instituições no capitalismo servem, em primeira instância, às elites capitalistas.

No Brasil é mais difícil um golpe desses, no momento, devido ao protagonismo internacional do governo Lula, mas como o grande irmão do norte é sempre faminto por poder econômico e político, estar atento a figuras como Gilmar Mendes e Marco Aurelio nunca é demais.

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