
Sua excelência, porém, não revelou abertamente o motivo das demissões. Alegou uma obscura avaliação de desempenho que, ora vejam, coincidiu com o movimento grevista.
O nobre governante até hoje não engoliu as denúncias, feitas pelo Sindicato dos Metroviários, sobre a corrupção, privatização descontrolada e graves problemas técnicos da linha 4 do metrô. O resultado todos lembram. Confira as denúncias do sindicato aqui.
Não contente com o que fez com os metroviários, nossa múltipla excelência já iniciou movimentos para reprimir qualquer crítica à sua gestão por parte do funcionalismo estadual paulista.
Como o Grande Irmão de 1984, cria mecanismos de intimidação aos seus críticos. E os jornalões? Ou se calam, ou aplaudem essas medidas dignas de Fernando II, o sociólogo das socialites, justificando-se pelo bem estar da população. Já vimos esse filme antes em 1917, 1930, 1954, 1964...
Ironicamente, em meio às perseguições aos metroviários, um novo buraco surgiu próximo ao antigo. Cogita-se que a pressa em entregar a obra sem o devido apuro técnico tenha provocado a nova depressão mas isso logo será abafado pelo jornalismo isento (de caráter).
Enquanto isso, desnudemos o Grande Irmão.
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