sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Enem: caso de política

A operação montada para divulgar a fraude do Enem, é um caso de política, além de um caso de polícia.
As condições da divulgação da fraude, o envolvimento direto de empresas jornalísticas desde a impressão das provas até a suposta chantagem é um forte indício de um crime incomum.
Os jornalistas Luis Nassif e Paulo Henrique Amorim, também suspeitam de envolvimento do PIG nessa operação.

O MEC poderia ser alvo de tentativa de desmoralização por mudar a política de privataria que o ex-ministro Paulo Renato, atual secretário de educação de José Serra, promoveu durante a era FHC. Sob sua administração as universidades públicas ficaram na penúria e as privadas ampliaram seus negócios sem a preocupação com a tríade ensino, pesquisa e extensão, base da educação superior.

O incetivo às políticas de cotas, a ampliação da rede pública de ensino superior, o aumento da fiscalização nos cursos e a preferência pelos investimentos do pré-sal também podem figurar como um conjunto de motivos para sabotagem. Porém o alvo primário é mesmo o governo Lula.

É necessário que haja uma investigação profunda, isenta para apurar a verdade dos fatos e firmeza na punição do crime, seja de quem for a autoria.
Caso haja envolvimento das empresas jornalísticas, a condenação política deve ser aplicada com mais agilidade e rigor porque os brasileiros não podem aceitar a possibilidade de manipulção de informações com objetivos de prejudicar um governo democraticamente eleito por maioria esmagadora da população.





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