terça-feira, 28 de outubro de 2008

War for Votes


Os EUA estão tentando requentar a Guerra Fria. A intervenção militarista em várias regiões do mundo, as provocações à China e Rússia, a promoção do terrorismo de Estado e a total violação de vários tratados internacionais demonstram isso claramente.

Com a maior dívida externa do mundo e uma economia que se aproxima do colapso, o governo estadunidense tenta reiniciar uma nova corrida armamentista. Acreditam que podem superar suas dificuldades no campo político-econômico ao reeditar a mesma tática usada contra o bloco soviético durante quase quatro décadas.
Os obstáculos, no entanto, são muito maiores porque o mundo está mais multilateral, ou seja há mais países que interferem relevantemente no cenário global.

Mesmo com as eleições às portas, a retórica da administração Bush não muda o rumo. Acreditam que assim possam arrancar votos para o candidato Macain, representante mais obívio dos partidários da carnificina como negócio.
Ataques à Síria e Paquistão parecem mais uma provocação aberta do que a desmoralizada tática de
guerra contra o terrorismo, maior ficção bélica dos EUA desde a derrota no Vietinã. Bush,

Macain, e companhia torcem por um atentado, uma ameaça de Bin Laden para poder causar uma guinada nos votos. Um paradoxo repetido pela direita ianque: para defender a pátria é necessário antes atacá-la. O mundo torce para que o estadunidense médio não se deixe levar por esse medo forjado, como em outras vezes.
Os povos do Iraque, Sudão, Líbia, Síria, Etiópia, Iêmen, Afeganistão, Paquistão, Colômbia agradecem.

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