domingo, 27 de setembro de 2009

Adeus à diplomacia de salão de FHC



O PIG tem uma série de matérias criticando a atuação independente da diplomacia brasileira durante o governo Lula. A firme postura contra as tentativas de golpes na Venezuela e Bolívia, a condenação do genocídio contra o povo palestino, as negociações com equatorianos, paraguaios e bolivianos em questões do comércio exterior além da intensa defesa dos interesses nacionais em diversos fóruns de organismos internacionais de comércio.

Os ataques do momento são direcionados ao abrigo dado ao presidente de Honduras, Manuel Zelaya, que luta contra o golpe de Estado em seu país.
O PIG certamente sofre com a nostalgia dos tempos de FHC, quando a maior estrela da diplomacia era Paulo de Tarso Flecha Lima e sua esposa, Lúcia de Flecha de Lima (beijando ACM na foto), frequentadores assíduos das páginas sociais pela promoção de festas, com dinheiro público, para amigos das altas rodas internacionais.
Nada dessa história de negociar com governos populares, reuniões exaustivas para defender produtores brasileiros ou abrigar presidentes legítmos derrubados por golpes.

Diferente da diplomacia de salão da era FHC, a atual diplomacia do Brasil representada pelo embaixador Celso Amorim age com protagonismo no cenário internacional.
O PIG não está acostumado a lidar com o cenário inernacional de maneira autônoma, não consegue agir com a mesma independência do governo.

Lamentam o fim das famosas festinhas dos Flecha Lima e agora vão ter vida dura para buscar notícias em embaixadas sitiadas, reuniões exaustivas e em países sem o glamour que os tucanos mantihnam às custas da miséria do povo.

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