segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Lula criticou pouco FHC

O governo de Fernando Henrique Cardoso foi um literalmente um desatre para a Petrobras.
Um dos mais preciosos patrimônios públicos do país ainda hoje sofre com a legislação criada para facilitar a tentativa de desmonte e privatização durante a gestão de FHC, como ministro da fazenda e depois como presidente do país por longos oito anos.

No lançamento do Novo Marco Regulatório para exploração do Pré-sal, Lula criticou pouco as sabotagens de seu antecessor neoliberal contra a empresa pública brasileira mais valorizada nacional e internacionalmente.

A parte mais visível do deliberado ataque de FHC à Petrobras, foi o naufrágio da plataforma P 36 (vídeo) em 2001, até então a maior plataforma do mundo. 11 vidas e cerca 1 bilhão de reais perdidos no mar pela constante precarização de equipamento e pessoal especializado durante as administrações de Joel Rennó, David Zylberstajn e o francês Philipe Reichstul, este último responsável direto pela tragédia da P 36.

As empresas da fami(g)lias Mesquita, Frias, Civita e Marinho atacaram a crítica de Lula à gestão de Fernando Henrique Cardoso mas não se preocuparam em relembrar os crimes cometidos pelo ex-presidente contra o patrimônio de seu próprio povo.

O engenheiro Fernando Siqueira, presidente da AEPET - Associação dos Engenheiros da Petrobras - publicou o texto ESTRAGOS PRODUZIDOS NA PETROBRÁS, PELO GOVERNO FHC, VISANDO DESNACIONALIZÁ-LA, onde denuncia, com detalhes, os crimes de lesa pátria do príncipe das socialites e suas consequências até o atual governo.

Petrobrax


Em matérias do dia 27/12/2000, nos jornais Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, O Globo, e Gazeta Mercantil, entre outros, foi anunciada a intenção de mudar o nome da principal empresa pública brasileira. Um dos argumentos usados era "tirar a associação excessiva que a marca Petrobras tem com o Brasil". Ou seja, mudar o nome e depois mudar de dono, provavelmente estrangeiro.

Diferente da denuncite que assola O PIG e seu repetidores regionais, os crimes de lesa pátria da administração de FHC estão fartamente documentados pela própria imprensa e nas instituições do governo.
No entanto, o revisionismo histórico dos editores das empresas jornalísticas e da oposição demo-tucana, fazem de tudo para apagar, distorcer ou no mínimo esconder esse passado incômodo para o prefeito-governador José Serra.



A CPI da Petrobras, fosse conduzida consequentemente, concluiria com a necessidade de responsabilizar FHC e bando pelos crimes contra a vida e o patrimônio público deste país.


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